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sábado, 31 de julho de 2010


eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo. tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele. sou inconstante e talvez imprevisível. não gosto de rotina. eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo. são poucas as pessoas pra quem eu me explico
as coisas sempre foram mais complicadas para mim, eu nunca dei sorte. Sou daquelas que não parece ser o que sente, e sente não parecer o que é. E saiba logo, é sempre assim, eu me entrego de vez. Eu sei mais do que ninguém sei que isso não é bom, de todas as vezes que me interessei por alguém, me ferrei (desculpe pelo vocabulário, mas é que eu não encontrei verbo melhor) e as vezes (só às vezes) tenho o pressentimento que isso vai acontecer de novo, com você. Não quero, de novo não. Por mais que eu saiba de cor todas as frases prontas do mundo, eu nunca consigo dizer, não para você. Eu não funciono quando está por perto. Você me trava, e me anestesia. Não consigo parar de sorrir, é idiota mas eu não consigo. E você às vezes ainda tem coragem de dizer que eu não estou nem aí para você? Não inventa. Você sabe que o que eu sinto é amor, mesmo que eu não grite por aí e repita sempre, é amor. Daquele que engana o estômago, eu sei que não é fome. Daquele que não deixa dormir, também não é insônia. Não importa o que as pessoas digam sobre nós, ninguém consegue enxergar aqui dentro, onde você se esconde. Nosso amor é do tipo extragaláctico. Dois mundos diferentes e uma única língua, o amor.

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